Início de 2010
I: Oh! Estás aqui!
M: Fugi só por uns minutinhos e já sentes a minha falta?
I: Não sejas convencido! Andava à tua procura, precisamos de falar SOZINHOS sobre aquilo que me fizeste da outra vez.
M: Entra aí.
Quando finalmente estavam sozinhos.
M: Por "aquilo" que te fiz da outra vez presume-se, um beijo inesquecível?
I: Ou isso.. E não foi inesquecível, foi inesperado.
M: Adoraste, não mintas. A mim, não.
I: Nós somos amigos, M. Amigos SEM BENEFÍCIOS!
Ele beija-a.
I, libertando-se: Pára! Estás parvo? Eu não sou mais uma das tuas queridas que correm atrás de ti faças tu o que fizeres, te amam e bajulam e de quem fazes o que queres, eu sou umas das tuas poucas amigas e é melhor que me valorizes mais ou vais perder mais uma.
M: Eu sei que não nenhuma "das minhas queridas". E irritas-me sabes, por não o seres. Não estou habituado a ser rejeitado nem a que me neguem o que quero e tu fa-lo o tempo inteiro! E sabes o que é que isso faz? Que eu te ame.
I: Por favor, não te rebaixes e chega de melodramas. Tu não amas ninguém a não ser tu próprio.
M: Talvez não, mas tu és a coisa mais próxima disso. E não me importa o que tu digas e o quão estúpida estejas a ser, porque estás, eu valorizo-te ao contrário do que pensas.. Só que à minha maneira.
I beija-o.
M, ainda surpreso: Amo-te.
I: Não mintas. A mim não.
M: Porque me fizeste isto?
I: Porque me apeteceu. Porque é que as coisas têm de ter sempre uma razão?
I, encaminha-se para a saída.
M: Se não têm de ter uma razão, quer dizer que não há razões para estares a fazer isto, o que faz de ti uma imbecil.
I: Para que conste, não te ouvi.