E eu, eu sou como a maré vaza onde as crianças podem brincar e tu és a areia de quem eu corro atrás e volto a fugir. Eu sou o barco que navega em alto mar e tu és o empuxo da água que não me deixa afundar. Eu sou o navegador cansado de tantos dias de viagem e tu és a costa que vejo ao longe, na nublina. Eu sou a chuva, vou e venho conforme as estações.. Tu? Tu és a terra, tu ficas, vês-me partir e esperas que volte pacientemente. Tu me manques.